sábado, 22 de janeiro de 2011

Lazer e descanso: confira 12 projetos de áreas externas - casa.com.br

Lazer e descanso: confira 12 projetos de áreas externas - casa.com.br

Projeto da Shibuya Booksellers - Japão

       O projeto de interiores desenvolvido por Hiroshi Nakamura e a NAP architects em 2008 para esse estabelecimento de Shibuya, no Japão, consistiu em juntar uma editora e uma livraria. A combinação é feita com a loja de livros na frente gradualmente se transformando no departamento de publicação.
      O espaço é comprido lateralmente, o que possibilita a mescla dos dois ambientes. As paredes são preenchidas com prateleiras e no fundo fica o balcão onde podem ser entregues propostas de publicação. A idéia é possibilitar o acompanhamento do processo de produção de um livro. Mais interessante ainda é o fato dos livros serem organizados em ordem cronológica fazendo com que os clientes circulem pelo lugar como se fizessem uma viagem no tempo.
      Mais detalhes sobre esse e outros projetos de Hiroshi Nakamura e a NAP podem ser encontrados em http://www.nakam.info/







quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Apartamento de 25m² super descolado, feminino e funcional

O apartamento da advogada Denise Tunchel, com apenas 25m² deixou de ser apertamento e se tornou um apartamento alegre e super descolado,  isso porque, Denise que é fã de Desing cuidou da decoração como se fosse especialista “Sempre gostei do tema. Tanto que, assim que vi a mesa de centro, sabia que um dia teria uma.” Mas não foi de primeira que Denise acertou não...“Quando me mudei, comprei coisas em exagero, sem medir, e acabei precisando me desfazer delas”, revela.



      Uma das últimas grandes aquisições foi a estante que se estende pela parede de 4m.Com o móvel cheio de nichos, a moradora conseguiu organizar livros, objetos decorativos e mimos como os muitos porta-retratos. O móvel é composto por duas unidades Access pequenas (1,20 x 0,30 x 0,91 m) e uma grande (1,40 x 0,30 x 2,02 m), da Tok & Stok. De MDF com laminado melamínico, a combinação sai por R$ 1018.



      A manutenção simples do piso frio, de cerâmica, agiliza a limpeza da quitinete. Como Denise tem duas gatinhas, isso é fundamental. Quando recebe os amigos, o que é frequente, Denise oferece, além do sofá, as almofadas com jeitinho de futon, tudo bem informal - cada uma delas sai por R$ 140, na Cinerama. Do lado direito do refrigerador, o rack Access é da mesma linha do modelo de parede. Mede 1,20 x 0,40 x 0,39 m, e é encontrado na Tok & Stok por R$ 220.



      Peça-chave, a mesa de centro Chiclets é assinada pelo designer Felipe Reis. Tem rodízios e foi produzida em tamanho especial para Denise: 1x0,75x0,20m. Saiu por R$ 420 há cerca de um ano. O porta guarda-chuva modelo Hidrante é um cinzeiro sem tampa! Foi comprado nas Lojas Tokyo, por R$ 216. O sofá Origami (1,80 x 0,80 x 0,85 m) de Fernando Jaeger custou R$ 1800 (peça de mostruário), e os barquinhas coloridos que Denise encontrou em uma loja da rua do Gasômetro, em São Paulo, por R$ 10, foram personalizados por Denise com papéis colados.





      A quitinete de Denise tem uma planta diferente da convencional, além de um pilar redondo estrutural (1). Para ganhar área livre e ter a sensação de amplitude, Denise investiu em poucos móveis. Na parte mais larga, foi possível reservar uma área para a sala, com o sofá e as estantes, e outra para o quarto, representado pela cama suspensa (2). O pé-direito alto, de 2,90 m, facilitou a instalação do móvel. A televisão fica na parede oposta à da janela, o que possibilita que seja vista do sofá e da cama. O janelão acolhe a entrada de muita luz natural, e por causa disso, a solução foi adotar uma cortina curta, que não sobrecarregasse o ambiente, já enxuto. O tecido encorpado filtra a entrada de luz e colabora na hora de ver TV.




      Charmosa, a minigeladeira fica em plena sala. Dessa forma, poupa espaço na cozinha, que tem apenas 2,20 m2. Mas, para que fizesse parte da decoração do ambiente mais importante do apê, Denise elegeu um modelo retrô e de cor forte, sobre o qual arruma copinhos em uma bandeja – assim, ainda facilita o serviço no dia a dia. O modelo Retrô (48x51x80cm), de 76 litros, é da Brastemp. Fast Shop, R$ 897,83 (ou 10 x R$ 99,90). Para completar, o pinguim arremata o visual descolado.









Fonte: Revista Minha Casa - Editora Abril - Ed. Agosto de 2010
Reportagem Visual Paulo Lagreca
Fotos Marco Antonio
 



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Design de interiores em navios de cruzeiros

Um pouco de história sobre cruzeiros marítimos


Sala de estar do navio Prinzessin Victoria.

O primeiro navio projetado exclusivamente para cruzeiros marítimos foi o Prinzessin Victoria, em 1900. Na primeira metade do século passado as viagens transtlânticas que duravam em média 4 dias empulsionaram o mercado e fizeram com que os fabricantes adicionassem luxo aos navios, sendo o Titanic o ápice da época.
 Com a popularização da aviação ná decada de 60 as pessoas que necessitavam fazer viagens intercontinentais trocaram gradativamente os navios pelos aviões, levando as empresas de cruzeiro a uma forte crise. Após quase 10 anos de crise o mercado conseguiu reerguer-se apresentando os cruzeiros marítimos como uma opção de férias para a população dos Estados Unidos. Poucos anos depois o hábito de férias em cruzeiros popularizou-se em todo o planeta, aumentando cada vez mais a procura e atingindo diversas classes sociais.


Os interiores de um navio de cruzeiro

Todas as operadoras de cruzeiros (MSC, Costa, Royal Caribbean, Carnival e outras) sabem muito bem quais os quesitos que um cruzeiro deve levar em consideração para satisfazer os desejos de seus passageiros: alimentação, atendimento, lazer, entretenimento, itinerário e conforto. Tão importante quanto estes itens citados são as instalações e os ambientes dos navios.
Criar uma atmosfera agradável dentro do navio com ambientes bem projetados é em parte função do designer de interiores. E esta parte pode ser decisiva na satisfação final do passageiro com o cruzeiro e consequentemente com a operadora do mesmo.
Dentro de um navio destes você encontra milhares de cabines, gigantescas piscinas, dezenas de restaurantes e bares, cinema, teatro, cassino, lojas e tudo o que você possa imaginar em um complexo de diversão. No recém inaugurado Oasis of the Seas há inclusive um mini Central Park, um jardim com mais de 12 mil plantas e 56 árvores, algo incrível se levarmos em consideração que tudo isto esteja dentro de um navio!


Cabine do navio MSC. Espaço otimizado ao máximo.

 As opções de lazer, alojamento, alimentação é cada vez maior nestes verdadeiros resorts flutuantes. Porém na perspectiva do design toda esta grandiosidade cria uma série de desafios para seus projetistas, principalmente na questão cultural e até artística de seus ambientes. Manter uma unificação e coerência entre centenas de ambientes sem parecer algo mónotono ou uma grande bagunça é o grande desafio neste tipo de projeto.
Os navios projetados nos últimos 20 anos possuem em comum uma decoração extremamente luxuosa com muito brilho, cores, texturas, neon e obras de arte. A explicação para esta linha no design de interiores talvez possa ser explicada pelo fato da maioria das pessoas ligarem a palavra “cruzeiro” à palavra “luxo”. Por este e outros motivos as operadoras querem cada vez mais apresentar aos seus clientes produtos que excedam suas expectativas com decorações que nenhum passageiro possa imaginar. A intenção com este design não é transportar o passageiro apenas fisicamente para lugares exóticos e inesperados, é também para transportá-los mentalmente para um mundo de fantasia, um mundo encantado.
Falando na questão funcional um dos grandes desafios dos projetistas é criar ambientes que diminuam a sensação de claustrofobia dos passageiros. Na arquitetura do navio isto é feito principalmente com um átrio central bem aberto e arejado, aumentando a sensação de espaço interno. Já em outros espaços isto deve ser feito por meio do uso de cores e materiais corretos.
Átrio central do navio Princess Grand Class. Design carregado
 com muito neon, texturas e afins.

A complexidade de um projeto de interiores deste porte é algo realmente impressionante, além da parte estética que eu comentei, há também a questão funcional dos ambientes. As cabines são geralmente apertadas e o espaço deve ser o mais otimizado possível, corredores enormes devem ter uma largura mínima para casos de saída de emergência, revestimentos devem ser adequadas de acordo com cada ambiente e mais algumas centenas de detalhes.
Não vou entrar em questões técnicas até porque não tenho conhecimento avançado na área. A intenção deste post é apenas apresentar a todos que o design de interiores é algo mais amplo do que apresentado na grande maioria de escolas/faculdades do Brasil. Aproveito para deixar a seguir algumas sugestões de livros sobre o assunto. Infelizmente toda a bibliografia que encontrei está na língua inglesa.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Luminárias feita de fita casseta

      As fitas cassete certamente estão na lista dos mais populares ícones dos anos 80. Contrário do vinil, as fitas não tiveram uma boa aceitação no mercado atual no conceito Retrô por inúmeros motivos, dentre eles, principalmente, por causa da facil deterioração da fita resultando num áudio de péssima qualidade.

      Mesmo assim, a designer Vanesa Moreno, trouxe a fita cassete desconfigurada da sua função original. Através de tiras de plástico ela fixa as fitas uma a uma dando forma a luminárias. Uma idéia simples de construção racionalizada, e o melhor de tudo: utiliza-se do conceito de reaproveitamento de materiais, afinal, qual seria o destino dessas fitas?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Russos criam prédio autossustentável e à prova de catástrofes

Construção poderia até flutuar, segundo criadores

Arquitetos russos projetaram um prédio considerado por eles ecologicamente autossustentável e que, ainda por cima, é capaz de resistir à maioria dos desastres naturais. Segundo os arquitetos, a estrutura seria utilizada principalmente como moradia e como hotel.
O Projeto Arca, como é chamado, foi concebido pela empresa Remistudio com o apoio do programa Arquitetura de Auxílio contra Desastres da União Internacional de Arquitetos, pensado especialmente como solução para catástrofes.
Principais características
A Arca pode resistir a maremotos, terremotos, furacões e outros desastres naturais. Ainda por cima, durante um desses momentos extremos, o prédio pode se autosustentar.

A construção em forma de concha, com arcos e cabos, permite a melhor distribuição do peso, por isso a resistência a terremotos. Já o ambiente de estufa tem uma grande vegetação que ajudaria na qualidade do ar e no fornecimento de alimento. O projeto utiliza painéis solares para a captação de energia e um sistema de coleta de água pluvial para o abastecimento de água.
Por causa da estrutura transparente, a luz é filtrada através de salas internas para reduzir a necessidade de iluminação. O quadro é coberto por uma película especial feito de Etil tetrafluoretileno (ETFE). Trata-se de uma película altamente transparente forte, autolimpante, reciclável, mais durável, mais econômica e mais leve que o vidro. A solidez estrutural é fornecida pelo comportamento de compressão dos arcos de madeira e da tensão das cordas de aço.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Escritório no quintal

Arquitetos estrangeiros criam estações de trabalho ao ar livre. A ideia é oferecer às pessoas comodidade, conforto e economia.


Se trabalhar em casa já era bom, imagine agora trabalhar no quintal. Arquitetos ingleses e holandeses acabam de criar escritórios de jardim. A vantagem de se ter um desse em casa é evitar gastos com aluguel, transporte, alimentação, além de enfrentar o trânsito. Tudo em nome da economia e do bem-estar! Confira imagens e curiosidades desses home offices abaixo.


Feito pela EcoSpace, da Ingalerra, o WorkPod foi criado para apenas uma pessoa. O home office, de design contemporâneo, tem sistema de aquecimento e iluminação. Medida básica do modelo: 2,5 m x 1,9 m

Desenhado pelo holandês Piet Hein Eek, este pequeno estúdio de gravação lembra de longe uma aconchegante cabana. Destaque para a área externa coberta por pedaços de lenha


O Garden Studio, criado pela empresa inglesa in.it.studios, possui aquecimento, banheiro e até cozinha

sábado, 8 de janeiro de 2011

Universidade constrói estrutura usando 2 mil caixas de cerveja

Projeto de estudantes e designers da Alemanha procura estimular construções sustentáveis

Um grupo de estudantes e de professores de design da Universidade de Ciência Aplicada em Detmold, na Alemanha projetaram um espaço no campus da universidade construído com duas mil caixas de cervejas. As caixas foram adquiridas de algumas pequenas cervejarias locais.

O objetivo da construção, de acordo com os criadores, é estimular o desenvolvimento de projetos sustentáveis, que agridam menos o meio ambiente e utilizem materiais recicláveis. A construção, conhecida como pavilhão ecológico, se tornou um ponto de encontro entre os estudantes da universidade que utilizam a sombra para ouvir música e conversar.