quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sala de cinema - Casa Cor Brasília 2011

Um mosaico gigante, composto por 5 cores, distribuídas em 32 pufes revestidos de leonita, compõem o projeto do arquiteto goiano Leo Romano. Os estofados permitem que os usuário se acomodem da melhor maneira  para assistirem filmes e espetáculos projetados no telão. Uma capsula feita de fibra de vidro amarela é utilizada para guardar equipamentos de som e vídeo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Museu de NY expõe design útil para favelas

Exposição traz idéias úteis, como este abrigo
 temporário
Em plena 5ª Avenida, símbolo de riqueza em Nova York, um museu de design expõe em seu jardim criações para um público-alvo que passa longe das mansões históricas e butiques de luxo que caracterizam a avenida nova-iorquina.
 
 
A mostra Design for the other 90%, no Museu de Design Nacional Cooper-Hewitt, propõe-se a apresentar soluções criadas por designers profissionais para as mais de 5 bilhões de pessoas no mundo (90% da população total do planeta) que não têm acesso a uma infra-estrutura básica de vida. São, por exemplo, moradores de rua e de favelas, ou refugiados.
A exibição, sob curadoria de Cynthia E. Smith, é dividida em seis seções – água, abrigo, saúde e saneamento, educação, energia e transporte.
Entre os cerca de 30 objetos expostos, estão o LifeStraw, uma espécie de canudo que purifica a água, a Big Boda Load Carrying Bicycle, bicicleta que consegue suportar uma carga pesada, e móveis construídos com destroços do furacão Katrina, que atingiu Nova Orleans em 2005.
No site da internet criado para a exposição, um morador de Burundi, na África, já demonstrava interesse na bicicleta, pedindo informações de preços.
"Ao mostrar o trabalho de designers que usam suas habilidades e capacidade de invenção para produzir soluções arquitetônicas e de design que realmente afetam problemas de qualidade de vida, o Cooper-Hewitt vai alertar para a necessidade de um design humanitário", disse o diretor do museu, Paul Warwick Thompson.


Criação brasileira

No jardim do museu estão expostos alguns exemplos de abrigos, como o Global Village Shelters, usado como uma casa ou um posto de saúde temporário, e o Mad Housers Huts, construídos por voluntários para moradores de rua.
Mas Ellen Posner, crítica do Wall Street Journal, aponta dois problemas com essas criações.

Toldo criado por brasileiros foi elogiado na
imprensa dos EUA
Em relação ao abrigo Mad Housers Huts, ela escreveu em artigo recente que "parece algo em que você não colocaria nem o seu cachorro para viver".
Já o Global Village Shelters, é, segundo ela, "desconfortavelmente quente mesmo em um dia frio de primavera".
A crítica elogia outra criação que não está exposta, mas foi incluída no catálogo de 144 páginas da mostra. É o Inclusive Edge Canopy, criado pela Associação de Arquitetônica de Londres em cooperação com a Universidade Federal de Recife.
Trata-se de uma cobertura de lycra, sobre cabos de aço, que cria uma ampla sombra. Um objeto útil e visualmente agradável, segundo Posner.
"Está de acordo, para moradores de favelas no Brasil ou um assentamento de colonos, com a mesma necessidade de estética de qualquer outra pessoa", escreveu a crítica.
Embora considere a exposição "bem-intencionada", David Stairs, diretor da ONG Designers Without Borders, escreveu no site Design Observer que muitas das criações apresentadas na mostra têm utilidade questionável ou não são tão acessíveis.
Ele cita o exemplo do projeto Um Laptop por Criança, incluído na mostra. O projeto de Nicholas Negroponte, do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla em inglês), tem como objetivo produzir computadores de US$ 100 para crianças.
"Ignore o fato de que o preço subiu para US$ 195 ou que o pedido mínimo de US$ 250 mil deve ser feito primeiro, colocando o computador fora de alcance de qualquer organização menor do que a Oxfam", disse Stairs.




Retirado: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070823_exponyfavela_as_pu.shtml

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Projeto da Rosenbaum Design (Restaurante, São Paulo)

Detalhe do painel que reúne a miscelânea de objetos iluminados de baixo para cima


A marquise marca o acesso principal ao Dalva e Dito


     Com o restaurante Dalva e Dito, a proposta dos chefes de cozinha Alex Atala e Alain Poletto era resgatar a culinária colonial brasileira. O conceito incluía o resgate do clima de um tempo em que as famílias se reuniam em volta da mesa da cozinha para conversar e saborear a comida farta servida em tachos. Essa nostalgia foi o ponto de partida para o projeto do restaurante, localizado na região dos Jardins, na capital paulista, e cujo nome já sugere a intimidade familiar.

A caixa lateral, que não toca o solo, é vedada pelos muxarabis que
delimitam o amplo terraço
        A concepção do ambiente ficou a cargo de Marcelo Rosenbaum, que passou uma semana na cidade mineira de Ouro Preto pesquisando as construções, a relação entre suas medidas, e observando as características dos espaços públicos da era colonial. A viagem inspirou uma ambientação inicialmente mais complexa, quase barroca, mas que aos poucos foi perdendo os excessos para se transformar em um projeto mais enxuto, uma releitura contemporânea do colonial brasileiro.

O recorte circular expõe o interior da parede em superadobe

As dimensões permitiram a divisão fluida e funcional da área em térreo com bar, salão principal e terraço integrado, além de subsolo com lounge e mais um bar - somados, eles oferecem cerca de 250 lugares. A linguagem artesanal caracteriza a construção e os interiores, começando pelas paredes de aspecto rústico, em composição harmoniosa com o piso de 
ladrilhos hidráulicos. Elas foram executadas por 

jovens de grupos de risco social, capacitados pelo Instituto Arapoty para trabalhar com o superadobe,técnica de baixo custo surgida na Índia nos anos 1970. “Todo projeto precisa ter uma proposta de inclusão social. Esses jovens representam uma mão-de-obra qualificada para atuar no restauro de obras com adobe”, ressalta Rosenbaum.A técnica emprega sacos de polipropileno como fôrma para o barro. O material é socado até  atingir a compactação adequada e, a seguir, os sacos são empilhados, com linhas de arame farpado entre as fiadas para dar amarração.As etapas finais consistiram na remoção do plástico, com a ajuda de fogo, e no acabamento das superfícies, tonalizadas com corantes herbais.

O terraço integra-se ao salão principal por meio de grandes aberturas



Bar da entrada, com tampo de peroba maciça e
lustre de  prata adquirido em antiquário. A porta e a cobertura empregam muxarabis


Influências da arquitetura moura, trazidas ao Brasil pelos portugueses na era colonial, também se fazem presentes no cenário. Entre elas estão o painel de Athos Bulcão, executado com cerâmica branca e azul - cores que predominam na azulejaria portuguesa a partir do século 17 -, e os muxarabis, que respondem pelos vedos laterais e de cobertura do terraço. Eles deixam vazar uma luz filtrada, que cria desenhos sobre as superfícies internas, contribuindo para a atmosfera leve e agradável do espaço.
Ao buscar elementos artesanais para a decoração, Rosenbaum coloca à disposição dos frequentadores da casa um rico conjunto de informações que valoriza a cultura popular brasileira. Logo no salão principal, o vistoso rosário de cerâmica numa das paredes é de autoria de Joelson Gomes, artista plástico pernambucano que já apresentou seus trabalhos em diversas exposições no Brasil e no exterior. No subsolo, onde forro e paredes foram revestidos por painéis melamínicos no padrão freijó, o destaque fica para os grafites de Derlon Almeida, que remetem à técnica da xilogravura e mostram um realismo fantástico inspirado no cotidiano da população do Recife. Na parede oposta, o painel laminado serve de fundo à miscelânea de itens que pertenciam ao acervo pessoal de Rosenbaum e incluem ex-votos, fragmentos, artefatos indígenas, peças cerâmicas, objetos vindos da cidade pernambucana de Caruaru. Nesse mesmo piso, foram dispostos o lounge e a grande mesa comunitária sob uma linha de luminárias antigas.

A iluminação suave em tom amarelado cria ambientação intimista no salão principal





No salão principal, o rosário com grandes contas cerâmicas é
 do artista plástico Joelson Gomes e o painel de fundo foi criado
 por Athos Bulcão

Seguindo esse mesmo conceito, as mesas foram confeccionadas com sobras de pisos de demolição, assim como o balcão do bar, que ostenta tampo de peroba maciça. As cadeiras palhinha fazem uma referência direta à casa grande das fazendas. A ambientação é complementada por objetos adquiridos em antiquário, tal como o lustre colonial de prata, pendurado em posição de destaque sobre o bar da entrada.
O contraponto ao cenário artesanal fica a cargo da cozinha high tech, planejada pelo chefe Alain Poletto e separada do salão principal por grandes panos de vidro. Transparentes, eles permitem ver toda a movimentação dos funcionários e os equipamentos de avançada tecnologia.









         






quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Café cool em Veneza


Veja a decoração com estampas geométricas e cores fortes da cafeteria do Palazzo delle Exposizioni della Biennale, em Veneza



Tomar um café é pouco para quem entra nesse espaço. É possível ficar ali por horas, só reparando nos detalhes da decoração, assinada pelos artistas Rirkrit Tiravanija, Tobias Rehberger e Massimo Bartolini, em parceria com a marca finlandesa de móveis Artek. Estampas geométricas, peças de design e muitas cores são os principais destaques no visual da cafeteria do Palazzo delle Exposizioni della Biennale, em Veneza. O resultado é tão moderno, que Tobias Rehberger foi premiado com o Golden Lion, na 53ª Exibição de Arte da Bienal, pelo projeto. Abaixo, mais fotos:


sábado, 22 de janeiro de 2011

Lazer e descanso: confira 12 projetos de áreas externas - casa.com.br

Lazer e descanso: confira 12 projetos de áreas externas - casa.com.br

Projeto da Shibuya Booksellers - Japão

       O projeto de interiores desenvolvido por Hiroshi Nakamura e a NAP architects em 2008 para esse estabelecimento de Shibuya, no Japão, consistiu em juntar uma editora e uma livraria. A combinação é feita com a loja de livros na frente gradualmente se transformando no departamento de publicação.
      O espaço é comprido lateralmente, o que possibilita a mescla dos dois ambientes. As paredes são preenchidas com prateleiras e no fundo fica o balcão onde podem ser entregues propostas de publicação. A idéia é possibilitar o acompanhamento do processo de produção de um livro. Mais interessante ainda é o fato dos livros serem organizados em ordem cronológica fazendo com que os clientes circulem pelo lugar como se fizessem uma viagem no tempo.
      Mais detalhes sobre esse e outros projetos de Hiroshi Nakamura e a NAP podem ser encontrados em http://www.nakam.info/







quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Apartamento de 25m² super descolado, feminino e funcional

O apartamento da advogada Denise Tunchel, com apenas 25m² deixou de ser apertamento e se tornou um apartamento alegre e super descolado,  isso porque, Denise que é fã de Desing cuidou da decoração como se fosse especialista “Sempre gostei do tema. Tanto que, assim que vi a mesa de centro, sabia que um dia teria uma.” Mas não foi de primeira que Denise acertou não...“Quando me mudei, comprei coisas em exagero, sem medir, e acabei precisando me desfazer delas”, revela.



      Uma das últimas grandes aquisições foi a estante que se estende pela parede de 4m.Com o móvel cheio de nichos, a moradora conseguiu organizar livros, objetos decorativos e mimos como os muitos porta-retratos. O móvel é composto por duas unidades Access pequenas (1,20 x 0,30 x 0,91 m) e uma grande (1,40 x 0,30 x 2,02 m), da Tok & Stok. De MDF com laminado melamínico, a combinação sai por R$ 1018.



      A manutenção simples do piso frio, de cerâmica, agiliza a limpeza da quitinete. Como Denise tem duas gatinhas, isso é fundamental. Quando recebe os amigos, o que é frequente, Denise oferece, além do sofá, as almofadas com jeitinho de futon, tudo bem informal - cada uma delas sai por R$ 140, na Cinerama. Do lado direito do refrigerador, o rack Access é da mesma linha do modelo de parede. Mede 1,20 x 0,40 x 0,39 m, e é encontrado na Tok & Stok por R$ 220.



      Peça-chave, a mesa de centro Chiclets é assinada pelo designer Felipe Reis. Tem rodízios e foi produzida em tamanho especial para Denise: 1x0,75x0,20m. Saiu por R$ 420 há cerca de um ano. O porta guarda-chuva modelo Hidrante é um cinzeiro sem tampa! Foi comprado nas Lojas Tokyo, por R$ 216. O sofá Origami (1,80 x 0,80 x 0,85 m) de Fernando Jaeger custou R$ 1800 (peça de mostruário), e os barquinhas coloridos que Denise encontrou em uma loja da rua do Gasômetro, em São Paulo, por R$ 10, foram personalizados por Denise com papéis colados.





      A quitinete de Denise tem uma planta diferente da convencional, além de um pilar redondo estrutural (1). Para ganhar área livre e ter a sensação de amplitude, Denise investiu em poucos móveis. Na parte mais larga, foi possível reservar uma área para a sala, com o sofá e as estantes, e outra para o quarto, representado pela cama suspensa (2). O pé-direito alto, de 2,90 m, facilitou a instalação do móvel. A televisão fica na parede oposta à da janela, o que possibilita que seja vista do sofá e da cama. O janelão acolhe a entrada de muita luz natural, e por causa disso, a solução foi adotar uma cortina curta, que não sobrecarregasse o ambiente, já enxuto. O tecido encorpado filtra a entrada de luz e colabora na hora de ver TV.




      Charmosa, a minigeladeira fica em plena sala. Dessa forma, poupa espaço na cozinha, que tem apenas 2,20 m2. Mas, para que fizesse parte da decoração do ambiente mais importante do apê, Denise elegeu um modelo retrô e de cor forte, sobre o qual arruma copinhos em uma bandeja – assim, ainda facilita o serviço no dia a dia. O modelo Retrô (48x51x80cm), de 76 litros, é da Brastemp. Fast Shop, R$ 897,83 (ou 10 x R$ 99,90). Para completar, o pinguim arremata o visual descolado.









Fonte: Revista Minha Casa - Editora Abril - Ed. Agosto de 2010
Reportagem Visual Paulo Lagreca
Fotos Marco Antonio
 



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Design de interiores em navios de cruzeiros

Um pouco de história sobre cruzeiros marítimos


Sala de estar do navio Prinzessin Victoria.

O primeiro navio projetado exclusivamente para cruzeiros marítimos foi o Prinzessin Victoria, em 1900. Na primeira metade do século passado as viagens transtlânticas que duravam em média 4 dias empulsionaram o mercado e fizeram com que os fabricantes adicionassem luxo aos navios, sendo o Titanic o ápice da época.
 Com a popularização da aviação ná decada de 60 as pessoas que necessitavam fazer viagens intercontinentais trocaram gradativamente os navios pelos aviões, levando as empresas de cruzeiro a uma forte crise. Após quase 10 anos de crise o mercado conseguiu reerguer-se apresentando os cruzeiros marítimos como uma opção de férias para a população dos Estados Unidos. Poucos anos depois o hábito de férias em cruzeiros popularizou-se em todo o planeta, aumentando cada vez mais a procura e atingindo diversas classes sociais.


Os interiores de um navio de cruzeiro

Todas as operadoras de cruzeiros (MSC, Costa, Royal Caribbean, Carnival e outras) sabem muito bem quais os quesitos que um cruzeiro deve levar em consideração para satisfazer os desejos de seus passageiros: alimentação, atendimento, lazer, entretenimento, itinerário e conforto. Tão importante quanto estes itens citados são as instalações e os ambientes dos navios.
Criar uma atmosfera agradável dentro do navio com ambientes bem projetados é em parte função do designer de interiores. E esta parte pode ser decisiva na satisfação final do passageiro com o cruzeiro e consequentemente com a operadora do mesmo.
Dentro de um navio destes você encontra milhares de cabines, gigantescas piscinas, dezenas de restaurantes e bares, cinema, teatro, cassino, lojas e tudo o que você possa imaginar em um complexo de diversão. No recém inaugurado Oasis of the Seas há inclusive um mini Central Park, um jardim com mais de 12 mil plantas e 56 árvores, algo incrível se levarmos em consideração que tudo isto esteja dentro de um navio!


Cabine do navio MSC. Espaço otimizado ao máximo.

 As opções de lazer, alojamento, alimentação é cada vez maior nestes verdadeiros resorts flutuantes. Porém na perspectiva do design toda esta grandiosidade cria uma série de desafios para seus projetistas, principalmente na questão cultural e até artística de seus ambientes. Manter uma unificação e coerência entre centenas de ambientes sem parecer algo mónotono ou uma grande bagunça é o grande desafio neste tipo de projeto.
Os navios projetados nos últimos 20 anos possuem em comum uma decoração extremamente luxuosa com muito brilho, cores, texturas, neon e obras de arte. A explicação para esta linha no design de interiores talvez possa ser explicada pelo fato da maioria das pessoas ligarem a palavra “cruzeiro” à palavra “luxo”. Por este e outros motivos as operadoras querem cada vez mais apresentar aos seus clientes produtos que excedam suas expectativas com decorações que nenhum passageiro possa imaginar. A intenção com este design não é transportar o passageiro apenas fisicamente para lugares exóticos e inesperados, é também para transportá-los mentalmente para um mundo de fantasia, um mundo encantado.
Falando na questão funcional um dos grandes desafios dos projetistas é criar ambientes que diminuam a sensação de claustrofobia dos passageiros. Na arquitetura do navio isto é feito principalmente com um átrio central bem aberto e arejado, aumentando a sensação de espaço interno. Já em outros espaços isto deve ser feito por meio do uso de cores e materiais corretos.
Átrio central do navio Princess Grand Class. Design carregado
 com muito neon, texturas e afins.

A complexidade de um projeto de interiores deste porte é algo realmente impressionante, além da parte estética que eu comentei, há também a questão funcional dos ambientes. As cabines são geralmente apertadas e o espaço deve ser o mais otimizado possível, corredores enormes devem ter uma largura mínima para casos de saída de emergência, revestimentos devem ser adequadas de acordo com cada ambiente e mais algumas centenas de detalhes.
Não vou entrar em questões técnicas até porque não tenho conhecimento avançado na área. A intenção deste post é apenas apresentar a todos que o design de interiores é algo mais amplo do que apresentado na grande maioria de escolas/faculdades do Brasil. Aproveito para deixar a seguir algumas sugestões de livros sobre o assunto. Infelizmente toda a bibliografia que encontrei está na língua inglesa.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Luminárias feita de fita casseta

      As fitas cassete certamente estão na lista dos mais populares ícones dos anos 80. Contrário do vinil, as fitas não tiveram uma boa aceitação no mercado atual no conceito Retrô por inúmeros motivos, dentre eles, principalmente, por causa da facil deterioração da fita resultando num áudio de péssima qualidade.

      Mesmo assim, a designer Vanesa Moreno, trouxe a fita cassete desconfigurada da sua função original. Através de tiras de plástico ela fixa as fitas uma a uma dando forma a luminárias. Uma idéia simples de construção racionalizada, e o melhor de tudo: utiliza-se do conceito de reaproveitamento de materiais, afinal, qual seria o destino dessas fitas?

sábado, 15 de janeiro de 2011

Russos criam prédio autossustentável e à prova de catástrofes

Construção poderia até flutuar, segundo criadores

Arquitetos russos projetaram um prédio considerado por eles ecologicamente autossustentável e que, ainda por cima, é capaz de resistir à maioria dos desastres naturais. Segundo os arquitetos, a estrutura seria utilizada principalmente como moradia e como hotel.
O Projeto Arca, como é chamado, foi concebido pela empresa Remistudio com o apoio do programa Arquitetura de Auxílio contra Desastres da União Internacional de Arquitetos, pensado especialmente como solução para catástrofes.
Principais características
A Arca pode resistir a maremotos, terremotos, furacões e outros desastres naturais. Ainda por cima, durante um desses momentos extremos, o prédio pode se autosustentar.

A construção em forma de concha, com arcos e cabos, permite a melhor distribuição do peso, por isso a resistência a terremotos. Já o ambiente de estufa tem uma grande vegetação que ajudaria na qualidade do ar e no fornecimento de alimento. O projeto utiliza painéis solares para a captação de energia e um sistema de coleta de água pluvial para o abastecimento de água.
Por causa da estrutura transparente, a luz é filtrada através de salas internas para reduzir a necessidade de iluminação. O quadro é coberto por uma película especial feito de Etil tetrafluoretileno (ETFE). Trata-se de uma película altamente transparente forte, autolimpante, reciclável, mais durável, mais econômica e mais leve que o vidro. A solidez estrutural é fornecida pelo comportamento de compressão dos arcos de madeira e da tensão das cordas de aço.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Escritório no quintal

Arquitetos estrangeiros criam estações de trabalho ao ar livre. A ideia é oferecer às pessoas comodidade, conforto e economia.


Se trabalhar em casa já era bom, imagine agora trabalhar no quintal. Arquitetos ingleses e holandeses acabam de criar escritórios de jardim. A vantagem de se ter um desse em casa é evitar gastos com aluguel, transporte, alimentação, além de enfrentar o trânsito. Tudo em nome da economia e do bem-estar! Confira imagens e curiosidades desses home offices abaixo.


Feito pela EcoSpace, da Ingalerra, o WorkPod foi criado para apenas uma pessoa. O home office, de design contemporâneo, tem sistema de aquecimento e iluminação. Medida básica do modelo: 2,5 m x 1,9 m

Desenhado pelo holandês Piet Hein Eek, este pequeno estúdio de gravação lembra de longe uma aconchegante cabana. Destaque para a área externa coberta por pedaços de lenha


O Garden Studio, criado pela empresa inglesa in.it.studios, possui aquecimento, banheiro e até cozinha

sábado, 8 de janeiro de 2011

Universidade constrói estrutura usando 2 mil caixas de cerveja

Projeto de estudantes e designers da Alemanha procura estimular construções sustentáveis

Um grupo de estudantes e de professores de design da Universidade de Ciência Aplicada em Detmold, na Alemanha projetaram um espaço no campus da universidade construído com duas mil caixas de cervejas. As caixas foram adquiridas de algumas pequenas cervejarias locais.

O objetivo da construção, de acordo com os criadores, é estimular o desenvolvimento de projetos sustentáveis, que agridam menos o meio ambiente e utilizem materiais recicláveis. A construção, conhecida como pavilhão ecológico, se tornou um ponto de encontro entre os estudantes da universidade que utilizam a sombra para ouvir música e conversar.